Feliz Natal 2010!!!
dezembro 24, 2010Esse mês de Dezembro para mim não está sendo muito fácil, perdi minha querida mãe há 3 meses, vítima do câncer. Confesso que agora compreendo porque muita gente se sente triste nessa época do ano. Minha mãe era artesã, desde que me conheço por gente, sempre a via montando os arranjos e enfeites que ia adornar a nossa casa no fim de ano. Se você brigou com algum ente querido da sua casa, perdoe, pois não compensa, muitas vezes por motivos tolos, brigamos com quem mais nos quer bem, nada dura para sempre e perdoar é uma atitude divina e que faz bem ao coração.
Mesmo passando por esse momento difícil, ainda não quis deixar de postar e trazer novidades à todos os leitores fiéis desse blog. Fico muito feliz quando recebo um comentário dizendo que ajudou na hora de escolher um presente ou que facilite e traga um pouco de alegria no cotidiano. Deixo como mensagem de Natal, o poema Jesus, Alegria dos Homens do poeta Gióia Junior e Feliz Natal para todos vocês!
«Nesta hora de incerteza. de cansaço e de agonia,
nesta hora em que, de novo, a guerra se prenuncia,
neste momento em que o povo não tem rumo, nem tem guia;
Ó Jesus, agora e sempre Tu és a nossa alegria!
Nesta hora seca e torpe, de vergonha e hipocrisia,
quando os homens apodrecem nos banquetes e na orgia,
nesta hora em que a criança atravessa a noite fria;
Tu és a nossa esperança, Tu és a nossa alegria!
Alegria manifesta, que brotou e se irradia
de uma simples e modesta e sublime estrebaria,
alegria nunca ausente,
alegria onipotente
que palpita para o crente
e faz dele um novo ser;
alegria cristalina,
doce, mística, divina,
que nos toma e nos domina
e nos enche de poder.
Tu és a nossa alegria! Santa alegria, Senhor,
que nos une e nos separa e nos fecunda de amor!
Por isso cantamos hinos, temos prazer no louvor,
até nas horas escuras do afastamento e da dor.
Cantai, ó povos da terra!
Trazei harpas e violinos,
oboés, cítaras, guitarras,
harmônios, címbalos, sinos,
clavicórdios e fanfarras,
coros de virgens e mártires, de meninas e meninos!
Cantai, ó povos da terra!
Trazei avenas e tubas, flautas, flautins,
clarinetas, celos, clarins
e tambores
e metálicas trombetas e puríssimos cantores!
Cantai, ó povos da terra!
Trazei pássaros e fontes, bulícios, rios e ventos,
rochas, árvores enormes, alvos lírios orvalhados, palmas viçosas luzindo,
sons da noite, vozes múltiplas dos animais e das águas,
das pedras e dos abismos, das florestas intocáveis
e dos mundos subterrâneos, sons da madrugada clara:
estalos de galhos verdes. Doces ruídos domésticos: talheres e louças brancas.
Sons de fábricas, ruídos de teares e bigornas, de madeiras e metais,
passos pesados de botas de militares eretos,
passos macios e quentes de rosadas colegiais.
Cantai, ó povos da terra!
Cantai de noite e de dia,
na tarde pesada e morna,
na manhã ágil e fria,
na aflição, ou na ventura,
ao nascer, ou na agonia:
Jesus - Senhor dos senhores,
Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria!»
nesta hora em que, de novo, a guerra se prenuncia,
neste momento em que o povo não tem rumo, nem tem guia;
Ó Jesus, agora e sempre Tu és a nossa alegria!
Nesta hora seca e torpe, de vergonha e hipocrisia,
quando os homens apodrecem nos banquetes e na orgia,
nesta hora em que a criança atravessa a noite fria;
Tu és a nossa esperança, Tu és a nossa alegria!
Alegria manifesta, que brotou e se irradia
de uma simples e modesta e sublime estrebaria,
alegria nunca ausente,
alegria onipotente
que palpita para o crente
e faz dele um novo ser;
alegria cristalina,
doce, mística, divina,
que nos toma e nos domina
e nos enche de poder.
Tu és a nossa alegria! Santa alegria, Senhor,
que nos une e nos separa e nos fecunda de amor!
Por isso cantamos hinos, temos prazer no louvor,
até nas horas escuras do afastamento e da dor.
Cantai, ó povos da terra!
Trazei harpas e violinos,
oboés, cítaras, guitarras,
harmônios, címbalos, sinos,
clavicórdios e fanfarras,
coros de virgens e mártires, de meninas e meninos!
Cantai, ó povos da terra!
Trazei avenas e tubas, flautas, flautins,
clarinetas, celos, clarins
e tambores
e metálicas trombetas e puríssimos cantores!
Cantai, ó povos da terra!
Trazei pássaros e fontes, bulícios, rios e ventos,
rochas, árvores enormes, alvos lírios orvalhados, palmas viçosas luzindo,
sons da noite, vozes múltiplas dos animais e das águas,
das pedras e dos abismos, das florestas intocáveis
e dos mundos subterrâneos, sons da madrugada clara:
estalos de galhos verdes. Doces ruídos domésticos: talheres e louças brancas.
Sons de fábricas, ruídos de teares e bigornas, de madeiras e metais,
passos pesados de botas de militares eretos,
passos macios e quentes de rosadas colegiais.
Cantai, ó povos da terra!
Cantai de noite e de dia,
na tarde pesada e morna,
na manhã ágil e fria,
na aflição, ou na ventura,
ao nascer, ou na agonia:
Jesus - Senhor dos senhores,
Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria!»
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