Símbolos de Natal

dezembro 16, 2010

São Nicolau


Papai Noel - O personagem surgiu no século XV, inspirado no Arcebispo de Mira na Turquia. Costumava ajudar as pessoas necessitadas deixando sacos de ouros nas chaminés das casas. O costume de colocar meias na lareira é segundo uma lenda foi por ocasião de três irmãs pobres que não tinham dinheiro como dote de casamento e nem uma bolsa para guardar o ouro oferecido por São Nicolau, então as moedas foram depositadas em suas meias que secavam penduradas na lareira. Foi canonizado como santo ao ser atibuídos alguns milagres realizados por ele, foi na Alemanha que ele se transformou em símbolo natalino. Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.






Visco, o ramo do beijo
- É um arbusto verde com flores pequenas, amarelo e branco, frutos pegajosos, que são consideradas venenosas.

Na Europa e América do Norte, ela conhecida como Mistletoe, o ramo do beijo, pois quem está embaixo do ramo tem que beijar a pessoa mais próxima. Mas de onde veio esse costume?
Por seu poder de visco supostamente mística que tem sido por muito tempo no centro do folclore muitos. Um está associado à Deusa escandinava Frigga.
A história diz que o visco era a planta sagrada de Frigga, deusa do amor e da mãe de Balder, deus do sol do verão. Balder teve um sonho de morte que alarmou grandemente a sua mãe, por que ele deveria morrer, toda a vida na terra chegaria ao fim.
Na tentativa de evitar que isso aconteça, Friga foi imediatamente para o ar, fogo, água, terra, e todos os animais e vegetais que procuram uma promessa de que nenhum mal viria ao seu filho.
Balder agora não poderia ser ferido por qualquer coisa na terra ou debaixo da terra. Mas tinha um inimigo Balder, Loki, o deus do mal, e ele sabia de uma planta que Frigga havia ignorado na sua missão de manter seu filho seguro.
Ela cresceu nem na terra nem debaixo da terra, mas sobre as macieiras e carvalho. Foi visco humilde. Então, Loki fez uma ponta de seta do visco, deu ao deus cego do inverno, Hoder, que atirou, acertando Balder morto. O céu empalideceu e todas as coisas na terra e no céu chorou por deus do sol. Durante três dias, cada elemento tentou trazer Balder de volta à vida.
Ele foi finalmente restaurada por Frigga, a deusa e sua mãe. Diz-se que as lágrimas que derramou por seu filho virou as bagas branco pérola sobre o visco e na sua alegria a todos Frigga beijou quem passou debaixo da árvore na qual ele cresceu.
A história termina com um decreto que quem deve sempre estar sob o visco humilde, nenhum mal lhes aconteceria, apenas um beijo, um símbolo do amor. O que poderia ser mais natural do que traduzir o espírito do velho mito em um modo cristão de pensar e aceitar o visco como o emblema do Amor, que vence a morte? Suas propriedades medicinais, seja real ou imaginário, torná-lo um pouco emblemático dessa Árvore da Vida, para que suas folhas são para a cura das nações, assim, comparando-a ao nascimento virginal de Cristo.





Azevinho - É uma planta originária da Europa, que já era usada com valor simbólico antes ainda do cristianismo. Suas folhas continuam verdes mesmo entre os gelos do inverno; as bagas vermelhas são promessa de alegria e esperança. Por isso tudo, foi adotada como planta símbolo do Natal.

De acordo com o livro "Extraordinary Origins of Everyday Things" (Origens extraordinárias de coisas do cotidiano), de Charles Panati: "A igreja proibiu o uso de guirlandas de qualquer tipo, alegando relação com idolatria. Como substituto, sugeriu azevinho (tipo de arbusto). As folhas pontudas e afiadas simbolizavam os espinhos na coroa de Cristo e as frutinhas vermelhas, as gotas de seu sangue. O azevinho se tornou uma tradição". 





Poinsettia
- A Poinsettia ou Bico de papagaio como é conhecida aqui no Brasil, é a flor símbolo do Natal por causa de uma lenda mexicana, conta-se que dois irmãos Maria e Pablo foram à missa e queriam levar um presente ao menino Jesus, como eram pobres e nada tinham, colheram algumas ervas daninhas e levaram. Ao chegar à igreja, outras crianças debocharam deles e estraçalharam as ervas. Maria pegou as sobras e distribui ao redor da manjedoura. Milagrosamente à folhas foram se transformando em flores, aparecendo assim as flores Poinsettias. A flor foi adotada como flor natalina inicialmente na Califórnia, onde ela floresce nessa época do ano.




A árvore de Natal
- Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero, o líder da reforma protestante. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.


Robin, o pássaro de Natal - Vocês já devem ter vistos em muitos cartões ou elementos decorativos de Natal, um passarinho vermelho. Para nós é algo que passa despercebido, mas na Europa é muito conhecido. O Robin é um pássaro de peito vermelho e ele se tornou um símbolo de Natal por causa dos carteiros na Inglaterra na época da rainha Vitória, que entregavam presentes, cartas e cartões de Natal, muitas vezes, trabalhando no dia 25 para entregar todas as encomendas. Os carteiros receberam o apelido de Robin por causa do pássaro e se tornou símbolos das boas notícias nas festas natalinas.


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