Em 2009, eu havia feito uma postagem sobre Cecil Beaton, um profissional notável o qual eu admiro muito, pois ele era próativo, era fotógrafo, cenógrafo, figurinista e designer de sucesso. Ele tinha um "toque de Midas" em tudo que fazia. Mas nessa postagem, irei falar mais sobre sua vida pessoal e a sua importante contribuição no cinema.

Sir Cecil Beaton Walter Hardy é britânico, nasceu em 14 de Janeiro de 1904 em Hampstead. Neto de um importante comerciante de madeiras e filho de atores. Estudou na escola St. Cyprian, onde se destacou em canto, nos concertos da instituição. 

Foi em Eastbourne, que começou a ver seus talentos para o meio artístico, quando sua babá lhe deu de presente uma máquina fotográfica Kodak 3A e o ensinou os princípios básicos da fotografia e revelação. 

Na St. John College, começou a estudar arte e arquitetura, mas continuou com a fotografia. Uma foto da Duquesa de Webster foi a chave para que ele pudesse entrar para a revista Vogue.

Em 1941, inicia a sua carreira como figurinista, com o filme Major Barbara.

Começou a trabalhar como cenógrafo em 1946 na Broadway, desenhando os cenários e iluminação da peça teatral Lady Windermere´s Fan, onde ele atuou como ator também.

Em 1956, Cecil desenhou o figurino do musical da Broadway, My Fair Lady, sendo muito elogiado pela crítica.

No filme Dangerous Moonlight de 1941, desenhou os vestidos.

Ainda em 1941, criou o figurino do filme Kipps.

The Young Mr. Pitt (1942)

On Approval (1944)

Beware of Pity (1946)

Um Marido Ideal (1947)

Anna Karenina (1948)

The Truth About Women (1957)

Em 1958, Cecil Beaton ganha seu primeiro Oscar pelo figurino filme Gigi

O Dilema do Médico (1958)

Em 1964, Cecil ganha 2 Oscars, por direção de arte e figurinos do filme My Fair Lady

Seu último trabalho foi desenhando figurinos de época para o filme Num Dia Claro de Verão (1970)

Em 1972, foi condecorado como Sir, pela Família Real Britânica.

Cecil era bissexual, teve vários affairs com homens e mulheres, entre elas a Viscondesa Doris, a atriz Coral Browne e a dançarina Adele Astaire. Mas o grande amor dele, era colecionador de artes Peter Watson, embora nunca tenham se tornado amantes, era um amor platônico. 

Em 1974, sofreu um derrame cerebral, deixando-o com movimentos limitados o que lhe causou infelicidade e preocupação com sua situação financeira, mas conseguiu sobreviver graças aos leilões de suas obras decorrente à 4 décadas de trabalho. Morreu no dia 18 de Janeiro de 1980.