Os melhores figurinos do cinema - Anos 60

janeiro 29, 2011


 Iniciando os anos 60, nessa década, o Oscar de melhor figurino tinha duas categorias, para os filmes coloridos e em preto & branco.
O filme épico Spartacus que trouxe de volta a Roma Antiga leva a estatueta na categoria de filme colorido para os figurinistas Valles e Bill Thomas.

Um dos maiores épicos bíblicos de todos os tempos, com remasterização digital de alta qualidade em DVD duplo. Dirigido magistralmente pelo gênio polêmico Stanley Kurbrick, este filme conta a história do gladiador Spartacus (Kirk Douglas), e como este destemido lutador conseguiu levantar uma revolta escravagista de grandes proporções contra o poderoso Império Romano, com o apoio de Varinia (Jean Simmons), a mulher que acreditou em sua causa. Totalmente fidedigno a história, esta superprodução da Byrna, até hoje permanece imbatível. Inspirado na eterna luta do homem pela liberdade, Spartacus combina história, religião e aventura criando um filme emocionante, com uma fotografia primorosa e ação do início ao fim. 



     Na categoria filme preto e branco, a comédia O jogo proibido do amor teve o figurino criado por Edith Head, leva a premiação da noite.



    Kitty (Lucille Bal) e Larry (Bob Hope) formam um casal muito romântico, mas ambos são casados com outras pessoas. Eles se conheceram por acaso numa viagem, quando decidiram dar nomes falsos no hotel. Eles passeiam e vão pescar. Estão certos de que devem deixar seus cônjuges para ficarem juntos. Mas de repente vem a primeira discussão e eles percebem que estão muito velhos para essa história de caso amoroso e traição.
    Não disponível em DVD.





    Em 1961, o musical Amor, sublime, amor com figurinos coloridos criados por Irene Sharaff, leva o Oscar de melhor figurino na categoria filme colorido.


     
     
     
    Esse grande clássico apresenta a imortal tragédia de Romeu e Julieta usando como pano de fundo a guerra entre gangues nos bairros pobres da Nova Iorque dos anos 50. 
     
     
     
     
     
     


       Na categoria filme preto e branco, A doce vida do cineasta italiano Federico Fellini leva a estatueta com os figurinos elegantes de Piero Gherardi.



       Roma, início dos anos 60. O jornalista Marcello vive entre as celebridades, os ricos e os fotógrafos que lotam a badalada Via Veneto. Neste mundo marcado pelas aparências e por um vazio existencial, ele frequenta festas, conhece os tipos mais extravagantes e descobre um novo sentido para a vida.


        Em 1962, o filme O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm com o figurino de Mary Wills leva a premiação na categoria filme colorido. Uma curiosidade é que o figurino de Bonequinha de Luxo, criado por Givenchy nem foi cogitado para concorrer à essa categoria.




        Drama biográfico sobre os autores de contos de fada Wilhelm e Jacob Grimm, ou Irmãos Grimm. O filme mostra três histórias criadas por eles, além de vários outros personagens de famosas fábulas.

        Não disponível em DVD





        Na categoria de filme preto e branco, o suspense O que terá acontecido com Baby Jane? leva a premiação pelo figurino criado por Norma Koch.

         
         
         
        Clássico do suspense dirigido por Robert Aldrich. Uma atriz veterana (Bette Davis), famosa somente na infância, estabelece uma relação psicótica com a irmã (Joan Crawford), estrela do cinema nos anos 30, que ficou paralítica depois de um misterioso acidente. Baseado no romance de Henry Farrell.






          Em 1963, o filme épico Cleopatra leva o Oscar de melhor figurino na categoria filme colorido criado pelos figurinistas Irene Sharaff, Vittorio Nino Novarese e Renie.


           
          Épico de Joseph Mankiewicz premiado com cinco Oscar nas categorias fotografia, direção de arte, figurinos, cenários e efeitos especiais. O filme, concluído em 1963, narra a história de Cleópatra (Elizabeth Taylor), a rainha do Egito que seduziu Julio César (Rex Harrison) e Marco Antônio (Richard Burton), consolidando seu poder frente ao Império Romano. 
           
           
           
           
           






             Na categoria filme preto e branco, o universo delirante e particular do diretor italiano Federico Fellini leva a estatueta por seu filme 8 1/2 criado por Piero Gherardi.


            Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Figurino, Fellini 8 ½ é apresentado pela primeira vez no Brasil em magnífica versão restaurada e remasterizada no formato widescreen anamórfico. A maior das obras de Fellini conta a história de Guido (Marcello Mastroianni), um cineasta em crise de inspiração que não consegue encontrar uma idéia para seu próximo filme. Atormentado, começa a ser assombrado por sonhos e recordações de passagens marcantes de sua vida. A fotografia deslumbrante, a célebre música de Nino Rota, o tom biográfico do roteiro. Tudo funciona à perfeição. Nunca se fez um filme tão genial sobre o processo de criação no cinema. É metalinguagem pura.








              Em 1964. não teve para nínguém, o musical My Fair Lady levou a premiação na categoria filme colorido. Os figurinos foram criados por Cecil Beaton, que eu admiro profundamente pois ele era fotógrafo, figurinista, cenógrafo e designer, até fiz uma postagem especial no blog.

               
               
               
              Professor (Rex Harrison) assume o desafio de transformar uma vendedora de flores pobre (Audrey Hepburn) em uma sofisticada dama. Com músicas compostas por Frederick Loewe e Andre Previn, este musical foi premiado com oito Oscar.







                 Na categoria filme em preto e branco, A noite do iguana leva o Oscar de melhor figurino criado por Dorothy Jeakins.

                Em uma remota cidade da costa mexicana, um padre com a fé abalada se esforça para juntar os cacos de sua vida despedaçada. E três mulheres - uma viúva proprietária de um hotel, uma artista etérea e uma adolescente ninfomaníaca - podem ajudar a salvá-lo. Ou destruí-lo! Com um elenco memorável liderado por Richard Burton, Ava Gardner e Deborah Kerr, dirigidos pelo lendário cineasta John Huston a partir de uma polêmica e aclamada peça escrita por Tennessee Williams, A Noite do Iguana pulsa através de suas paixões conflitantes e testa os limites do humor. Ganhador de um Oscar® e indicado a três, o filme explora a escuridão da alma de um homem - e ilumina a diferença entre os sonhos e a hora doce, hora amarga, rendição à realidade.




                  Em 1965, o filme Doutor Jivago, leva o Oscar de melhor figurino na categoria filme colorido, criado por Phillis Dalton, como concorrente forte, teve o filme A noviça rebelde no páreo.

                   
                   Adaptação da obra de Boris Pasternak, a produção épica dirigida por David Lean, um mestre no gênero, acompanha o desenrolar da Revolução Russa na trajetória de Jivago (Omar Shariff), um jovem médico, que em princípio simpatiza com os ideais revolucionários. Casado com a aristocrata Tonya (Geraldine Chaplin), ele vive uma grande paixão com Lara (Julie Christie), uma plebéia. O filme venceu cinco Oscar incluindo o de melhor filme, diretor e música, composta por Maurice Jarre.






                     Na categoria filme em preto e branco, temos o filme Darling - a que amou demais, que leva a premiação pelo figurino criado por Julie Harris. A curiosidade é os filmes vencedores de melhor figurino em 1965, tiveram em comum a atriz Julie Christie como protagonista.



                    Diana Scott é uma jovem modelo em Londres que pretende subir mais rápido na carreira  (e socialmente) do que o tempo que normalmente poderia levar. Para tanto, a moça passa a frequentar as mais variadas camas, de preferência de forma rápida e sem compromisso. Contanto que seja com homens de poder. Ela só não percebe que sua auto-indulgência também a está destruindo rapidamente.
                    Não disponível em DVD no Brasil.


                    Em 1966, o filme O homem que não vendeu a sua alma ganha a premiação na categoria filme colorido, criado por Elizabeth Haffenden e Joan Bridge.


                     Vencedor de 6 Oscar® incluindo de melhor ator, melhor diretor e melhor filme! Sir Thomas More (Paul Scofield), um chanceler inglês católico romano, se envolve em uma situação complicada quando o corrupto Rei Henrique VIII (Robert Shaw) o obriga a aprovar seu divórcio com sua esposa e realizar o casamento com sua amante.
                    Extremamente dividido entre sua consciência e suas obrigações com o rei, Sir Thomas decide permanecer em silêncio, o que provoca a ira do rei. O resultado é uma batalha de poderes repleta de intrigas do palácio, manobras políticas e o destino do Homem, da Igreja e do país. No final, o silêncio dele falou mais alto. 
                     
                     
                     


                       Quem tem medo de Virginia Woolf ? leva a estatueta de melhor figurino na categoria filme em preto e branco, criado por Irene Sharaff. A Academia extinguiu a categoria filme branco e branco no ano seguinte, esse filme foi o último a vencer.

                       
                       
                       
                      Baseado na peça de Edward Albee, o primeiro filme de Mike Nichols narra uma tensa reunião entre dois casais. A produção recebeu 5 Oscar: melhor fotografia, direção de arte, melhor atriz, atriz coadjuvante e figurinos.




                        Em 1967, o filme  Camelot leva a estatueta do Oscar por melhor figurino criado John Truscott, à partir desse ano não existe mais a categoria de figurinos para filmes em preto e branco.



                        A história do casamento do rei da Inglaterra, Arthur, com Guenevere, a tentativa de Mordred do trono e a paixão secreta entre a rainha e Lancelot é contada com o reino de Camelot como pano de fundo.

                        DVD não disponível no Brasil.




                         Em 1968, o eterno romance de William Shakespeare, Romeu e Julieta, leva o Oscar de melhor figurino, criado por Danilo Donati. Novamente a Academia exclui um filme com excelente figurino, como no caso de Barbarella que teve o figurino criado por Paco Rabanne.

                         
                         
                        Com magníficas locações em Florença, o mestre Franco Zeffirelli recria a melhor versão da famosa história de amor de William Shakespeare. O filme, que fez enorme sucesso no cinema e marcou época ao trazer dois adolescentes como protagonistas - Olivia Hussey tinha 15 anos na época, e Leonard Whiting, 17 - foi indicado ao Oscar de Melhor Filme e Direção. Venceu as estatuetas pelo requintado trabalho de fotografia e figurino.



                           Fechando a década de 60, temos o filme Ana dos mil dias que levou a estatueta por melhor figurino em 1969 e foi criado pela figurinista Margaret Furse.



                           A história de Ana Bolena, esposa de Henrique VIII, que foi afastada do trono, como as esposas anteriores do rei, por não conseguir gerar um herdeiro homem para o trono da Inglaterra. 

                          DVD não disponível no Brasil.

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