Os melhores figurinos do cinema - Anos 80

janeiro 14, 2011


Começando a década de 80, o Oscar de melhor figurino foi para o filme Tess - uma lição de vida, criado pelo figurinista Anthony Powell com belos trajes de época retratando o romantismo da Belle Epoque.







     A elegância e sofisticação dos anos 20 aparece no figurino criado por Milena Canonero para o filme Carruagens de Fogo, o grande vencedor do Oscar de melhor figurino de 1981.



     
    Na Inglaterra, dois atletas motivados por questões pessoais treinam para as provas de atletismo que disputarão nos Jogos Olímpicos de 1924. Filme premiado com quatro Oscar.







       Em 1982, a Academia premia o figurino do filme Gandhi, criado pelos figurinistas John Mollo e Bhanu Athaiya, onde foi retratado de forma fiel todas as castas e costumes da Índia.


       
       
      O épico premiado com nove Oscar mostra a trajetória do líder Mahatma Gandhi para libertar, de forma pacífica, a Índia da dominação inglesa. Para interpretá-lo, foi escolhido Ben Kingsley cuja semelhança com o personagem real impressionou o público. O DVD reúne nos extras uma entrevista com o ator, o trailer de cinema e registros de época.








        O tocante e emocionante filme Fanny & Alexander, leva a estatueta do Oscar de melhor figurino em 1983, criado pela figurinista Marik Vos.

        Em 1907, numa cidade interiorana da Suécia, vive a abastada família Ekdahl, cuja matriarca, Helena, habita uma enorme mansão repleta de móveis antigos, preciosas telas, esculturas, tapeçarias, plantas e relógios. Gustav Adolf, terceiro filho de Helena, é um mulherengo cujas aventuras não preocupam sua feliz esposa, Alma, uma vez que ela o ama como ele é. Seu segundo filho, Carl, é um professor fracassado, casado com Lydia, uma alemã que não é bem vista pela família. Oscar, seu primeiro filho, comanda a companhia teatral da cidade, é casado com Emilie e tem dois filhos: Fanny e Alexander.
        É véspera de Natal e Helena, como faz todos os anos, prepara com suas criadas a ceia, em que todos estarão reunidos, além de armar uma enorme árvore de Natal repleta de presentes. Ao final da tarde, com todos em casa, a ceia é servida. Logo após, alegres e felizes, os familiares e as criadas cantam e dançam juntos pela mansão.







         Em 1984, o figurinista Theodor Pistek, leva o Oscar de melhor figurino pelo seu requintado figurino do filme Amadeus, sobre a vida de Mozart.

         
         
        Cinebiografia do compositor Mozart (Tom Hulce). Considerado um gênio na música, seu talento acabou despertando a inveja de Antonio Salieri (F. Murray Abraham). Vencedor de oito Oscar. 









           Em 1985, chegamos à metade dos anos 80 e o Japão dos samurais retratado no filme Ran leva a estatueta como melhor figurino, criado por Emi Wada.

          No Japão feudal do século XVI, Hidetora (Tatsuya Nakadai) é o poderoso chefe do clã Ichimonji. Ele decide dividir, ainda em vida, o legado de sua herança entre seus filhos: Taro Takatora (Akira Terao), Jiro Masatora (Jinpachi Nezu) e Saburu Naotora (Daisuke Ryu). Ao primogênito coube a chefia do feudo, bem como as terras e os cavalos, enquanto a Jiro e Saburu couberam, além de algumas propriedades, o dever de obedecer ao irmão. No entanto, o poderoso Hidetora exige que seus filhos cedam seus castelos onde ele possa viver, afim de manter sua tropa particular e seus status de grão-mestre. Mas Saburu - seu filho favorito - temendo as conseqüências terríveis da resolução de seu pai, opõe-se à idéia. Com isso, Saburu acaba sendo expulso dos domínios de seu clã para ser acolhido por Nobuhiro Fujimaki (Hitoshi Ueki) que, impressionado pela decisão tomada por Saburu, casa-o com sua filha. Enquanto isso Hidetora, em visita ao feudo que agora pertence a Taro, é mal recebido pelo filho à medida em que a mulher deste, Kaede (Mieko Harada), passa a manipular seu marido, guiada por um forte desejo de vingança contra o patriarca do clã, responsável, segundo ela, pela morte de seus pais num incêndio. E é durante uma visita a seu filho Jiro que Hidetora chega à conclusão de que o império não lhe pertence mais, fato esse que poderá levá-lo à loucura... 






             Em 1986, o filme Uma Janela para o amor era mais do que certo que levaria o Oscar de melhor figurino, os trajes de época criado por Jenny Beavan e John Bright impressionam pelos ricos detalhes e a extrema delicadeza dos bordados, rendas e chapéus.



            A Inglaterra, no começo do século XX, testemunha o nascimento de um grande amor, que começou fora de seus domínios.Lucy é uma nobre que não se encaixa muito bem no conceito de "Lady" e em Florença,conhece o velho advogado Emerson, um homem gentil, comprometido com a liberdade. Seu filho, George, acaba encontrando Lucy e nasce entre eles um grande amor.Desta união, surge uma luta desesperada contra o sistema de classes vitoriana.





              Em 1987, a corte imperial chinesa do filme O último imperador, leva o Oscar de melhor figurino, criado por James Acheson, o curioso é que nesse ano concorria na mesma categoria o filme Os Intocáveis cujo o figurino havia sido desenhado por Giorgio Armani.






                 O luxuoso e requintado figurino de Ligações Perigosas também era o mais cogitado à levar a premiação do Oscar de melhor figurino em 1988. James Acheson que havia ganho o Oscar de melhor figurino em 1987, acaba repetindo a dose.

                 
                 
                A venenosa Marquesa de Merteuil (Glenn Close) e o Visconde de Valmont (John Malkovich) fazem um acordo que acaba envolvendo a Madame Tourvel (Michelle Pfeiffer) e a jovem Cecile (Uma Thurman) em uma perigosa trama. Vencedor de três Oscars.








                   Fechando os anos 80, temos o rico figurino do filme Henrique V criado por Phillis Dalton mostrando o requinte da realeza.



                  Esta é uma das melhores transposições para o cinema de uma das obras-primas do maior escritor de língua inglesa de todos os tempos, William Shakespeare, realizada por um especialista no assunto, o diretor e ator Kenneth Branagh.Trata-se da história de Henrique V (Branagh), da Inglaterra que entra em guerra contra a França, comandando um exército com menor número de soldados.Indicado ao Oscar de Melhor Diretor e Ator e vencedor do Oscar® de Melhor Figurino.

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