Os melhores figurinos do cinema - Anos 90
janeiro 03, 2011
Abrindo a década de 90, na 63ª Cerimônia do Oscar, o filme épico Cyrano de Bergerac com o figurino romântico do século XIX criado por Franca Squarciapino leva a premiação.
No começo do Século XIX, Cyrano (Gerard Depardieu) é uma figura conhecida em toda a França por ser dono de um nariz descomunal. Mas, também é um famoso poeta e um exímio esgrimista, com muitos inimigos junto à realeza por sempre dizer o que pensa. Agora, ele terá que enfrentar o maior desafio de toda sua vida ao se apaixonar pela bela e delicada Roxane (Anne Brochet), que é cortejada pelo galante Christian de Neuvillette (Vincent Perez).
A 64ª Cerimônia do Oscar em 1991, premia o figurino do filme Bugsy criado pelo figurinista Albert Wolsky que retratou a época de ouro dos gangsters.
Benjamin "Bugsy" Siegel, um brilhante e violento gângster, deixa seu império criminoso de Nova York para comandar poderosas chantagens em Los Angeles. Mas seu tumultuoso romance com uma estrela de Hollywood o inspira a construir algo ainda maior que sua crescente fama ruim - mas não sem antes enfurecer seus amigos criminosos. E Bugsy não medirá esforços para concretizar seu sonho, mesmo se lhe custar sua própria vida.
Uma apavorante história de vampiro é o grande vencedor como melhor figurino em 1992 na 65ª Cerimônia do Oscar, Drácula de Bram Stocker tem o figurino criado por Eiko Ishioka e mostra um conde Drácula totalmente fashion e elegante, muito diferente dos outros vampiros que costumamos ver nos filmes.
- Gary Oldman, Winona Ryder e o vencedor do Oscar® Anthony Hopkins (Melhor Ator por "Silêncio dos Inocentes" em 1991) estrelam nesta visualmente impressionante, apaixonante e sedutora versão da clássica lenda de Drácula de Francis Ford Coppola, diretor vencedor do Oscar® de 1974 (Melhor Diretor por "O Poderoso Chefão II").
Filme vencedor em 3 categorias do Oscar® de 1992: Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Melhor Edição de Efeitos Sonoros.
Na 66ª Cerimônia do Oscar em 1993, o romantismo e o figurino de Gabriella Pescucci, bem elaborado do filme Época da Inocência leva a estatueta por melhor figurino.
Martin Scorsese faz um retrato das relações na sociedade nova-iorquina do fim do século 19. O filme foi baseado no romance de Edith Wharton e narra a paixão do jovem Newland (Daniel Day- Lewis) por Ellen (Michelle Pfeiffer), prima de sua futura esposa e alvo do preconceito da época.
Em 1994, na 67ª Cerimônia do Oscar, foi a vez do filme australiano Priscila, a rainha do deserto, levar o Oscar de melhor figurino. O figurino com muito glitter, plumas e paetês foi criado por Lizzy Gardiner e Tim Chappel
Este filme australiano incrivelmente criativo, visualmente maravilhoso e incomparavelmente divertido conta a história de três drag queens desbravando a vastidão do deserto australiano.
Chegamos em 1995 com a 68ª Cerimônia do Oscar, e o figurino de James Acheson para o filme O outro lado da nobreza leva a estatueta pela bela reconstituição de época.
Robert Merivel é um talentoso estudante de medicina do século XVII, durante o reinado de Charles II, na Inglaterra. O período é o da restauração inglesa e o destino do jovem Merivel muda radicalmente após ter sido convidado a fazer parte da corte do rei. Durante sua trajetória, Merivel é guiado pelas variáveis correntes de mudança de sua época e de seu coração. Como o seu próprio país, ele também vai passar por uma fase de "restauração", na tentativa de encontrar seus verdadeiros valores. "O Outro Lado da Nobreza" é um filme emocionante e de rara beleza, que foi vencedor de dois Oscar®: Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.
Na 69ª Cerimônia do Oscar em 1996, o charmoso figurino na época da II Guerra Mundial ganha o Oscar, O Paciente Ingles teve o figurino criado pela figurinista Ann Roth.
Durante a Segunda Guerra, homem (Ralph Fiennes) é resgatado de acidente de avião. Enquanto sua misteriosa identidade é lentamente revelada, tem início uma história de paixão, intriga e aventura. Adaptação do livro de Michael Ondaatje, o filme recebeu nove Oscar.
Na 70ª edição do Oscar, não teve para mais ninguém, o megassucesso Titanic levou 11 estatuetas, incluindo o de melhor figurino, criado por Deborah L. Scott que trouxe todo o charme da alta sociedade do inicio do século XX.
O maior sucesso do cinema dos últimos tempos reproduz a tragédia do Titanic, que naufragou em 1912, a partir de um choque com um iceberg vitimando 1.523 passageiros (mais da metade do número total de viajantes). O mote principal é a paixão proibida da mimada Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet) por um rapaz simples e pobre (Leonardo DiCaprio). Ela embarca com o noivo, por quem não está apaixonada, e ele em busca de novas oportunidades. Rose sobrevive à tragédia e aparece no filme já idosa representada pela atriz Gloria Stuart de 87 anos. As duas foram indicadas ao Oscar por suas atuações. Além do enredo e dos fantásticos efeitos especiais, o filme reproduz uma série de histórias atribuídas ao momento do naufrágio, como por exemplo, a cena em que o banqueiro Benjamin Guggenheim dispensa o colete salva-vidas e se paramenta com cartola e casaca para morrer como um cavalheiro. São esses detalhes que fazem o filme ainda mais especial. Um filme obrigatório, que já nasceu clássico.
Em 1998, chegamos à 71ª Cerimônia do Oscar, o charme da Renascença através do figurino Shakespeare apaixonado leva o Oscar de melhor figurino, criado por Sandy Powell.
Londres, 1593, a cena cultural ferve. Um jovem escritor passa por uma crise de inspiração. William Shakespeare (Fiennes) é seu nome, e sua missão é fazer uma peça de sucesso para resolver as dificuldades financeiras de sua trupe. Seus problemas só terminam quando ele se apaixona por uma bela aristocrata (Paltrow). Desse envolvimento, nasce uma das mais belas histórias de amor de todos os tempos: Romeu e Julieta. Filme vencedor de 7 Oscars, inclusive o de melhor filme, atriz e atriz coadjuvante.
Fechando a década de 90 com a 72ª edição do Oscar, o universo do teatro através do filme Topsy Turvy - O espetáculo leva a estatueta pelo figurino criado por Linda Hemming.
Primeiro filme de época do premiado diretor Mike Leigh, de "Segredos e Mentiras", retoma a vida de Sullivan e Gilbert, a famosa dupla de compositores de óperas. Na Londres do século 17, Gilbert (Jim Broadbent) e Sullivan (Allan Corduner) passam por um bloqueio de criatividade depois do enorme fracasso de crítica e público de sua última peça.
2 Comments
Tive a ver esta parte do blog (que gostei) e reparei num erro que corresponde ao filme Titanic, no resumo que fáz aí a Kate Winslet representa nesse filme não o nome que introduziu (Edwina Winfeld ) mas sim a Rose Dewitt Bukkater. Foi só a unica coisa que vi mal! Adorei toda esta descrição sobre os figurinos do filmes da década de 90.
ResponderExcluirParabéns!! =)
Obrigado por me avisar, eu peguei a sinopse do filme em um site e nem havia notado isso. Agora já está corrigido, graças à sua colaboração. ;)
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