Glamour ganha versão tropical

março 28, 2012



Publicação das Edições Globo Condé Nast chega às bancas neste sábado 31 e ocupa o espaço da Criativa, que deixa o mercado

Presente em 16 países do mundo, a Glamour ganha a versão brasileira por iniciativa da Edições Globo Condé Nast. O primeiro número será lançado nesta quarta-feira, 29, e chega às bancas no sábado 31. O slogan “Glamour. Algumas mulheres têm, outras também”, além de assinar a campanha feita pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, resume as pretensões da revista. “A Glamour já é referência em moda e beleza no mundo, inclusive no Brasil. Vamos tropicalizar o conteúdo”, explica Cesar Bergamo, diretor comercial da joint venture. 

Os assuntos são os mesmos já tratados pelo mercado de revistas femininas encontradas atualmente nas bancas: moda, beleza, relacionamento, sexo, lifestyle e serviços. “Mas não vamos simplesmente jogar toda essa informação para a leitora”, argumenta Bergamo. A ideia é encaixar os temas, como dicas de moda, por exemplo, no dia a dia das leitoras. O público-alvo é formado por mulheres das classes A e B entre 25 e 35 anos. Para criar proximidade com as leitoras, as seis primeiras edições trarão celebridades nacionais na capa e a primeira delas é a atriz Juliana Paes.

A revista, afirma Bergamo, não obedece ao padrão já consolidado dos demais títulos. “É sofisticada, mas acessível”, conta. Com preço de capa de R$ 6,00, a revista terá periodicidade mensal e estreia com tiragem de 200 mil exemplares em formato pocket. O editorial será preferencialmente produzido pela redação brasileira, mas, assim como em outros títulos licenciados globalmente, a revista poderá também traduzir conteúdo. “Não queremos utilizar muito material de fora porque as brasileiras têm um estilo próprio”, complementa. 

Além da versão impressa, a revista terá uma versão online (www.revistaglamour.com.br) e conteúdo para tablets e smartphones. A Glamour surgiu nos Estados Unidos há 72 anos e é atualmente um dos títulos femininos mais vendidos no mundo, sendo líder de mercado no Reino Unido, Espanha e Alemanha. No Brasil, a joint venture Globo Condé Nast é responsável pelas publicações de luxo Vogue, Casa Vogue e GQ.

Fim da Criativa
Para entrar no mercado, a Editora Globo anunciou o encerramento da operação da revista Criativa, que há 22 anos se dirigia a um target da mesma faixa etária que a nova publicação. “A Criativa estava sendo embasada na Glamour de fora, por isso achamos mais viável trazer o título para o Brasil e adaptá-lo às nossas características” conta o diretor comercial que, contudo, nega crise na antiga publicação. “O mercado tem muitos players. Não ia fazer sentido lançar outro título, ainda mais sendo da mesma empresa”, explica. Dados do IVC indicam que a circulação da Criativa foi de 101.025 exemplares (dez./2011), dos quais, 61.387 via assinatura.

A Editora Globo trabalhou em comunicar nos últimos três meses sobre o fim da Criativa para as assinantes, apresentando as semelhanças entre o editorial da antiga revista e o da que estava por vir, garantindo assim a assinatura. 

Desse modo, a Glamour já nasce com a base de assinantes da Criativa, que publicou neste mês de março sua última edição. No editorial, a diretora de redação Kátia Del Bianco comunicou o fim da publicação, se despediu das leitoras e deu as boas vindas à Mônica Salgado (ex-redatora-chefe da Vogue), diretora de redação da Glamour, que escreveu o que as leitoras podem esperar do novo título. Toda a equipe de redação da Criativa foi convidada a migrar para a Glamour.

Via: Meio & Mensagem

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